Na nova exposição “Refigured”, do The Whitney Museum of American Art, em Nova York, cinco artistas falam sobre auto-exploração da arte, dando uma nova perspectiva para o uso da materialidade digital e a física na definição da nossa identidade.
Nas instalações de Morehshin Allahyari, Auriea Harvey, Rachel Rossin, American Artist’s e da dupla Zach Blas e Jemima Wyman surgem novos métodos de auto-representação da individualidade, tendo como pano de fundo assuntos como racismo, colonialismo, inteligência artificial e o surgimento de mitos culturais.
A curadoria da mostra é de Christiane Paul, responsável pelo setor de arte digital do museu. As obras foram retiradas da coleção de novas mídias do próprio Whitney e agrupadas para explorar essa relação entre o físico e o digital, experimentando a ideia de “Refigurar”, como o próprio nome da exposição propõe.
Na instalação “Mother of All Demons III”, da artista anônima American Artist’s, um antigo computador da Apple aparece sobre uma bancada cinza com o teclado lambuzado de tinta preta, próximo a uma poça negra. Marcas de mão sobre a mesa chamam a atenção, representando as pessoas que atuam no Vale do Silício.
“Refigured”
The Witney Museum of American Art”
Até o dia 03 de julho de 2023
99 Gansevoort Street
New York, NY – 10014